O que você precisa saber sobre

Preciso confessar: utilizar nomenclaturas de dietas me deixam com um certo receio, sabe por quê? A maioria das pessoas interpreta o termo “dieta” como algo pronto e provisório. O resultado? Elas se frustram e desistem da mudança de estilo de vida.

No post de hoje, falaremos da dieta cetogênica que, embora tenha sua base bem estabelecida, precisa ser adequada a cada caso. É verdade que a cetogênica se popularizou nos últimos anos, mas seus benefícios já vêm sendo observados há várias décadas. Em 1920, por exemplo, notou-se que a dieta ajudava pacientes epiléticos a não terem mais episódios convulsivos, o que acabou vindo a público só muito mais tarde, quando um produtor americano viu seu filho com epilepsia ser curado das constantes crises.

Após isso, muitas doenças foram beneficiadas com a cetogênica. Quer entender melhor o porquê? Então continua comigo.

Basicamente, a cetogênica consiste em limitar ao máximo o carboidrato (quantidade que vai depender de cada paciente), piorizando um consumo maior de gorduras e moderado de proteína. E nesse balanço energético, como fica o nosso organismo?

Como os carboidratos são reduzidos e a gordura é aumentada, o corpo entra em um estado metabólico chamado cetose. Então, ele começa a transformar gorduras em cetonas, que são moléculas que podem fornecer energia para o cérebro. Após alguns dias nessa dieta, o corpo e o cérebro tornam-se muito eficientes na queima de gordura em cetonas, ao invés de carboidratos.

“Todo mundo pode fazer esta dieta?”. Individualidade é tudo e com a cetogênica não é diferente. Ela pode beneficiar, por exemplo, pacientes diabéticos, pois melhora a resistência à insulina. Ainda assim, existem muitos especialistas que a dizem que a cetogênica não funciona a longo prazo e desencorajam fazê-la por muito tempo.

Resumindo: seja qual for o seu objetivo (estético ou não), é fundamental que um especialista avalie o seu caso.