MATÉRIAS
Testosterona
Dr. André Luiz Maynart®, Endocrinologia, Brasil
12 Março 2018
Além dos músculos
Sempre que falamos em testosterona como um dos principais hormônios com efeito anabólico, leigos e não leigos torcem o nariz. É provável que esse tabu tenha se estabelecido a partir do uso indiscriminado e – diga-se de passagem – perigoso por parte de adeptos do universo fitness.
Mas a verdade é que existe uma série de estudos que comprovam os benefícios desse hormônio para a saúde (do homem e da mulher) de uma forma geral. Vamos conhecer alguns?
Saúde do coração
Um coração saudável libera sangue para o resto do corpo, provendo o oxigênio necessário para o melhor desempenho dos músculos e órgãos.
Além disso, ela auxilia a produção de glóbulos vermelhos através da medula óssea.
Como comprovação, um estudo publicado em 2017 no Journal Cardiovascular Pharmacology and Therapy mostrou melhorias nos níveis de glicose, lipídios e pressão arterial, associados a um menor risco de eventos cardiovasculares e mortalidade na terapia com testosterona, durante um período de sete anos.
Melhor composição corporal
A relação mais músculos e menos gordura é marcador de saúde importante e ajuda no controle de peso, bem como aumenta a energia.
Ossos fortes
Sabendo que a densidade óssea – assim como os níveis de testosterona – diminui naturalmente ao longo do tempo, o risco de ossos fracos e osteoporose aumenta. Dessa forma, o hormônio melhora tanto a massa muscular como a densidade óssea.
Melhora da memória verbal, habilidade espacial e raciocínio
Níveis mais altos de testosterona estão relacionados com a diminuição do risco de Alzheimer. Isso sem falar na melhora da habilidade de pensamento e raciocínio rápido.
Melhora da libido
Homens e mulheres com níveis adequados de testosterona apresentam maior atividade e desempenho sexual.
Qualidade de vida
Sintomas comuns em pessoas com exames anormais de testosterona são: depressão, irritabilidade e fadiga, de modo que a terapia hormonal pode otimizar a qualidade de vida e bem-estar desses pacientes.
Tenha em mente: a avaliação da quantidade de testosterona livre e no sangue se dá através de exames laboratoriais, que devem ser interpretados por um especialista e assim – se necessário – a prescrição de uma terapia hormonal.
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