Estudo demonstra como maus hábitos influenciam a expectativa de vida

Verdade seja dita: estar em forma não é uma simples questão de estética, mas de saúde. Concorde ou não comigo, são diversos estudos que mostram como alguns hábitos afetam a expectativa de vida. Vamos às evidências?

Cientistas da Universidade de Edimburgo reuniram 25 estudos para entender como fumar, estudar ou estar acima do peso podem influenciar a longevidade. Para quem pensa que de não estar obeso já está livre de marcadores perigosos, a notícia não é muito boa. Os pesquisadores descobriram que pessoas com excesso de peso têm sua expectativa de vida reduzida em dois meses para cada quilograma extra.

Quanto aos fumantes, não há muita surpresa: fumar um maço de cigarros por dia diminui em 7 anos a expectativa de vida. Por outro lado, largar esse vício significa devolver estes anos de vida “perdidos”.

Mas é claro que não é só de dieta e exercício físico que se vive um homem. Os estudiosos de plantão também poderão ter uma boa e longa vida, já que os cientistas revelaram que permanecer mais anos estudando (após a escola e a faculdade) acrescentam – além de conhecimento – mais anos à sua vida. Por fim, as pesquisas mostraram que pessoas abertas a novas experiências também podem usufruir de mais longevidade.

Viram só? Longevidade não se constrói apenas na academia, mas sim com um conjunto de atitudes que somam mais anos e mais qualidade de vida.

Referências: University of Edinburgh. “Learning and staying in shape key to longer lifespan, study finds.” ScienceDaily. ScienceDaily, 13 October 2017.